Eu e o lápis: Mulher... Honesta?

Eu e o Lápis

São nos momentos de cólera que amarguradamente choro.

São nos momentos de extrema pureza que pego um lápis e escrevo, escrevo, escrevo...

Escrevo coisas que talvez jamais agradem a um crítico. Escrevo coisas que talvez recebam maus tratos de um ignóbio!

Mas sem me importar com o que vão dizer os críticos e ignóbios eu escrevi, escrevo e escreverei sempre.

O lápis é meu melhor amigo. Escuta meus pensamentos, e os grava sem contestações.

Grava coisas que no futuro servirão de tapumes ás bocas dos atuais contestadores.

Sim lápis você é meu amigo. É ao reler o que juntos escrito no passado nós deixamos, que caindo em mim, vejo quem realmente sou:

Sou eu sem contestações, alguém que no presente diz, pensa e escreve coisas para o futuro.

Tercival – 1972

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Mulher... Honesta?